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Monumentos de Portugal
Monumentos de Portugal

Mosteiro da Batalha

 

    Classificado pela UNESCO como Património da Humanidade desde 2007, o Mosteiro da Batalha, ou Convento de Santa Maria da Vitória é uma das maiores jóias arquitectónicas Portuguesas, e também o símbolo mais marcante da Dinastia de Avis.

    Mandado edificar pelo rei D. João I, Mestre de Avis, como agradecimento pela vitória na Batalha de Aljubarrota que deu o mote final na difícil crise de 1383-85, os trabalhos de construção iniciaram-se em 1388, atribuídas ao Mestre Afonso Domingues.

   O Mosteiro da Batalha é hoje o grande monumento do Gótico final português e o primeiro onde se estreou a "Arte Manuelina".

   Em 1402 surge a influência Gótica Flamejante, pela mão do Mestre Huguet que se encarrega das obras de construção do Mosteiro, dotando a estrutura de um novo fôlego, iniciando-se a construção da abóbada da Sala do Capítulo, da Capela do Fundador e das Capelas Imperfeitas (panteão do rei D. Duarte).

   Posteriormente foi construído o Claustro de D. Afonso V (obra de Fernão de Évora) e foram fechadas das galerias do claustro.

   O Mosteiro viu, então as suas obras como que terminadas abruptamente, possivelmente pela construção de outros importantes monumentos, tais como o majestoso Mosteiro de Belém, sendo só por volta de 1840 dotada atenção à necessidade de restauro, iniciando-se várias obras de conservação e restauro que duraram largos anos.

   Sabe-se que ao projecto inicial da construção deste Mosteiro correspondem as diversas dependências monásticas como a Sala do Capítulo, o Refeitório, a Sacristia, a Igreja e o Claustro, entre outros, assemelhando-se em muito em termos estruturais este projecto ao “vizinho” Mosteiro de Alcobaça.

   De destacar, igualmente, que no Mosteiro da Batalha se encontra o mais importante núcleo de Vitrais Medievais Portugueses, visíveis na Capela-Mor e na Sala do Capítulo, albergando ainda o importante arquivo e o espólio da oficina de Ricardo Leone.

   Sabe-se hoje que um pequeno e modesto templo, conhecido por Igreja Velha, terá sido construído no início das primeiras obras de construção do Mosteiro, onde se celebravam as cerimónias para todos os operários do estaleiro.

 

Parque e Palácio da Pena

 

  Situa-se a cerca de 4,5 km do centro histórico de Sintra e é o mais completo e belo exemplar da arquitectura portuguesa do Romantismo. A sua edificação data de 1839, altura em que o rei consorte D. Fernando II de Saxe Coburgo-Gotha, adquiriu as ruínas do Mosteiro Jerónimo de Nossa Senhora da Pena para as adaptar a um palacete.

 

A obra foi dirigida pelo Barão de Eschwege, que se inspirou nos palácios da Baviera, para criar um edifício singular que conjuga influências «wagnerianas» de outros castelos no centro da Europa, com os traços mouriscos e os motivos góticos e manuelinos. Um verdadeiro «palácio de princesas» no cimo da serra de Sintra. Implantado no topo da serra e fruto do génio criativo de D. Fernando II, o Parque e o Palácio da Pena são o expoente máximo, em Portugal, do Romantismo do séc. XIX, constituindo o mais importante pólo da Paisagem Cultural de Sintra - Património Mundial. Construído a partir de 1839 em torno das ruínas de um antigo Mosteiro Jerónimo erigido no século XVI por D. Manuel I, o Palácio incorpora referências arquitectónicas de influência manuelina e mourisca que produzem um surpreendente cenário “das mil e uma noites”. Em torno do Palácio, o Rei plantou, com espécies vindas de todo o mundo, o Parque da Pena (85ha) que é o mais importante arboreto existente em Portugal. Depois de visitar a Pena, o compositor Richard Strauss escreveu: “Today is the happiest day of my life. It's the most beautiful thing I've seen. This is the true Klingsor Garden – and there, up on high, is the Holy Grail Castle.” Hoje é possível desfrutar deste riquíssimo património natural, através de percursos livres ou orientados, numa experiência inesquecível. Para a construção do Palácio foram aproveitadas as ruínas de um convento quinhentista existente no topo da serra, que foi adquirido por D. Fernando II. Este imóvel degradado terá exercido em D. Fernando um enorme fascínio emanado da sua educação germânica que pressupunha a valorização estética das ruínas de acordo com o imaginário romântico da época. O projecto inicial era, apenas, a recuperação do edifício para residência de Verão da família real, muito embora o entusiasmo o tenha levado a decidir-se pela construção de um Palácio. No parque, a expressão da estética romântica alia a busca do exotismo ao fascínio pela impetuosidade da natureza. Foi por entre caminhos sinuosos que, por iniciativa de D. Fernando II, se deu início à plantação deste parque que compreende um elenco florístico insólito, composto por espécies florestais nativas da Europa, associadas a muitas outras originárias de regiões distantes, em especial da América do Norte, da Ásia e da Nova Zelândia. Ao longo dos percursos e caminhos, sucedemse as sequóias, as tuias, as faias, as magnólias e as cameleiras que se destacam pela sua imponência, monumentalidade e beleza. Constituem também pontos de referência, nos diversos percursos possíveis através dos trilhos do parque, a Cruz Alta, o Alto de Sto. António, o Alto de Sta. Catarina, a Gruta do Monge, a Fonte dos Passarinhos, a Feteira da Rainha e o Vale dos Lagos. O arvoredo enquadra pavilhões e pequenas edificações que proporcionam viagens no tempo e no espaço, compondo um cenário de inigualável beleza natural, mas também de grande relevância histórica e patrimonial.


CONVENTO DE MAFRA

 

  Um dos mais importantes monumentos do Barroco em Portugal, o Palácio Nacional de Mafra também conhecido por Convento de Mafra, é um símbolo do reinado absolutista de D. João V. Das suas 1200 divisões, realce para a Biblioteca, uma das mais importantes do século XVIII, com um acervo de cerca de 35 mil volumes, para o Convento, que constitui um património religioso ímpar no nosso país, para a Basílica, obra-prima da arquitectura setecentista, e para os famosos Carrilhões, conjunto único no mundo pelas suas dimensões e beleza do seu mecanismo.